sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Competenza  Conectando Pessoas á Propósitos...
Life Coaching...

Como encontrar a melhor versão? 



O que é essa tal de melhor versão de si mesmo ou  novo ser? Que busca é essa? 

Sempre entendi, mas nunca compreendi! 

Como deixar os velhos hábitos? 

Sempre que penso em busca, entrega ou encontro lembro dessa frase: "Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa; acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo." 2 Cr17

Quando somos apresentados ao nosso "interior", que estava perdido nas mazelas de um falso inconsciente, falso ego, passado ou futuro. Nas mentiras que a nossa mente nos conta constantemente, para poder sustentar a nossa ilusão ou as escolhas feitas. 
Estar conectado com nós mesmos é um processo de constante dedicação e busca.

Acabamos entrando em conflito interno: O que é meu? O que é do outro?
Só compreendemos o que é novo em nossa vida, quando passamos a prestar atenção ao nosso interior ou ao que nosso coração fala e nunca escutamos. Inicia-se o encontro da melhor versão, se passamos a alimentar nosso interior verdadeiro. Passamos a ter satisfações, as quais são experiências do dia a dia e nos trazem leveza e paz ao coração. 

O encontro com a melhor versão é quando deixamos os hábitos velhos e construímos os novos. Deixar o ser velho e viver o novo. 

Encontraremos  em nosso interior o  EU, o que nos conecta com Deus ou Universo, onde começamos a ressignificar as escolhas antigas e viver o nosso real propósito.  Quando aceitamos e entendemos,  se torna uma verdade real. Nesse ponto retornamos a nossa jornada e encontraremos uma nova trajetória.

Independentemente de onde você esteja, deseje sempre, fazer um novo começo. Sair da mesmice, sacudir e tirar a poeira interior! Para assim poder perceber o que de novo você deseja. 

Quantas vezes você não ouviu a sua voz interior? 

O quanto você tem deixado a sua vida passar pela ótica do outro? 

Vale a pena pensar sobre essas questões! Busque a sua melhor versão!

Juliana Maestri Bessani
Coach e Psicologa


terça-feira, 6 de outubro de 2015

12 truques de linguagem corporal para entrevistas de emprego

As variáveis para o sucesso numa entrevista de emprego são muitas. Mas há um componente crítico que permanece inconsciente para a maioria dos candidatos: a imagem transmitida pela linguagem corporal.

Como você se senta na cadeira? Onde concentra o seu olhar? Qual é a sua expressão facial enquanto fala?

De acordo com Paulo Sérgio Camargo, especialista no assunto, muitos recrutadores são treinados para interpretar os sinais transmitidos pela postura física dos candidatos.

No entanto, a influência dos sinais do corpo é garantida mesmo que o seu avaliador não conheça tão bem o assunto. "Ele sempre será impactado pela linguagem corporal do entrevistado, seja num nível consciente ou inconsciente", explica.

A boa notícia é que é possível evitar alguns recados indesejáveis. E você nem precisa sacrificar a sua espontaneidade - basta saber o que alguns gestos e posições normalmente representam e evitá-los na próxima vez que for entrevistado.

Nesta galeria, você conhecerá 12 detalhes que podem mudar radicalmente as mensagens que você passa com o corpo num processo seletivo.

As informações são do especialista Paulo Sérgio Camargo e do livro "A linguagem corporal no trabalho", de Allan e Barbara Pease (Editora Sextante).

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

7 passos para arruinar uma entrevista de emprego

Fracasso: nenhuma atitude é tão comprometedora quanto desqualificar chefes e colegas do passado

São Paulo - Nem um currículo impecável, nem recomendações de peso: nada pode compensar os efeitos de uma entrevista de emprego catastrófica.
Uma receita infalível para o fracasso é combinar ignorância com prepotência, na visão de Rafael Souto, CEO da consultoria Produtive.
“Não há nada pior para um recrutador do que um candidato que quer ‘dar pitaco’ sobre o que claramente não entende”, diz ele.
Na verdade, existem formas quase infinitas de garantir o "não" na fase presencial de um processo seletivo. Mas alguns erros são mais comuns do que outros.
Com a ajuda de especialistas, EXAME.com compilou as 7 posturas mais frequentes de candidatos barrados em entrevistas. É o que você verá a seguir:
1. Chegue atrasado e não peça desculpas
Para começar com o pé esquerdo, nada melhor do que desrespeitar o horário marcado com o recrutador - e, de quebra, não demonstrar a menor preocupação com isso.
Segundo Ricardo Ribas, gerente-executivo da Page Personnel, pequenos atrasos são relativamente aceitáveis em cidades grandes, mas se tornam imperdoáveis se o candidato não pede desculpas e nem justifica a ocorrência.
2. Comece a conversa falando mal do emprego anterior
Nenhuma atitude é tão comprometedora quanto criticar e desqualificar chefes e colegas do passado, diz Rafael Souto, CEO da consultoria Produtive.
“A mensagem que fica para a empresa contratante é que o candidato pode fazer isso com qualquer empregador, inclusive com ela própria”, afirma.
3. Mostre desconhecimento sobre a sua própria trajetória
Segundo Ribas, ter um discurso impreciso e contradizer informações apresentadas no seu currículo são sinais claros de despreparo para qualquer recrutador.
Se o candidato é vago ou incoerente durante a entrevista, duas hipóteses são consideradas: ou ele não domina a sua própria história profissional, ou está mentindo.
4. Descreva-se como um super-herói
Souto diz que muitas pessoas tentam vender uma ideia de que todos os seus resultados foram maravilhosos - e tudo graças a elas.
Além de soar arrogante, essa atitude mostra que o candidato desconhece ou subestima a importância do trabalho em equipe. “É justamente o que as empresas não querem mais atualmente”, afirma ele.
5. Apresente uma pretensão salarial totalmente aleatória
Nem todos os recrutadores perguntam qual é a remuneração pretendida pelo candidato. Mas, se esse for o caso, lançar um valor qualquer à mesa é uma péssima ideia.
Isso porque candidato precisa mostrar o raciocínio que o levou a pedir um determinado salário, diz Souto. Se não é assim, soa como uma aposta.
6. Ao final, não pergunte nada (ou pergunte algo desnecessário)
Para Ribas, profissionais que não questionam nada na entrevista transmitem falta de curiosidade pela empresa e até desinteresse pela vaga.
Também é problemático encher o entrevistador de perguntas sobre assuntos irrelevantes. “Não é o momento para querer saber sobre a marca do carro a que a equipe comercial terá acesso, por exemplo”, diz ele.
7. Nos dias seguintes, pressione o recrutador por um retorno
A má impressão causada por um candidato pode continuar mesmo semanas depois da entrevista. Basta ligar e mandar e-mails insistentemente para o recrutador cobrando por uma resposta, diz Ribas.
Além de transmitir ansiedade e insegurança, a postura por si só é irritante. “É melhor perguntar ao recrutador qual é o prazo para a conclusão do processo seletivo e esperar pacientemente até a data”, aconselha o especialista.

Fonte: Exame.com 19/05/15

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Perdeu o emprego? Veja o que fazer com as dívidas


Angelo Pavini

São Paulo - O aumento do desemprego neste ano vem com um fator que agrava a situação das famílias: o alto endividamento.
Incentivadas a consumir e tomar empréstimos nos últimos anos, muitas famílias já vivem no limite da renda, que foi reduzida pela inflação. E o desemprego pode piorar ainda mais o cenário.
A expectativa é que a inadimplência aumente nos próximos meses, diz Godofredo Barros, sócio da Ipanema Credit Management, empresa especializada na compra de créditos vencidos de bancos e cobrança.
Ele faz algumas sugestões para quem perder o emprego e tiver dívidas, para evitar um prejuízo ainda maior. “Nessas horas, a empresa de cobrança também tem de ter a consciência de que é preciso paciência, pois o devedor não tem como pagar se não tem fonte de renda”, diz.
A primeira sugestão de Barros para quem perdeu o emprego é entender as dívidas que a família tem, qual o valor total, o tipo de empréstimo e o custo de cada um.
Não se deve esquecer de dívidas que ficam fora do banco, como o cartão de crédito ou financiamentos de lojas.
Depois, é preciso procurar o credor e avisar que perdeu o emprego e não terá como pagar as parcelas. É importante o credor saber o motivo da inadimplência, até para pensar em uma solução que garanta a retomada dos pagamentos o mais rápido possível.
O terceiro passo é tentar renegociar as dívidas e trocar as que tenham custo mais alto por outras mais baratas. “As dívidas com cartão de crédito ou cheque especial, com juros de 10%, 15% ao mês, devem ser trocadas por crédito pessoal ou outras linhas o mais depressa possível para não virar bola de neve”, diz.
Na renegociação, Barros diz que o devedor deve exigir que a proposta seja encaminhada para o comitê de crédito do banco. “O gerente às vezes não tem muito interesse em renegociar”, diz.
Outro cuidado é com as “pegadinhas” na renegociação. “Às vezes o gerente renegocia só os créditos dele e ficam de fora as dívidas com o cartão de crédito, que são as mais caras”, diz Barros. “É preciso que a renegociação englobe todas as dívidas”.
O valor também deve ser realista, dentro do que a pessoa pode pagar no futuro, talvez com uma renda mais baixa, para evitar que ela volte a dever em alguns meses.
Uma atitude fundamental é entender o orçamento doméstico, definindo quais são as despesas que não podem ser evitadas, como aluguel, água, luz, transporte, e cortando despesas que não sejam essenciais, mesmo as pequenas.
“É o café da manhã na padaria, o almoçou ou jantar fora, coisas pequenas que, no fim do mês, representam parcelas significativas do orçamento”, observa.
É preciso também mudar hábitos, até mesmo o lazer, o que não significa deixar de se divertir. Barros dá o exemplo da família que vai passear no shopping. “Isso para quem não tem dinheiro é masoquismo.” A opção são parques ou programas gratuitos, como shows ao ar livre ou vídeos no lugar do cinema.
No orçamento, deve ser separado um valor para saldar as dívidas mais importantes ou que tenham o custo mais alto.
O devedor deve também admitir que tem um problema e buscar alternativas para a perda de emprego.

“Às vezes a classe média, por orgulho, não aceita um salário mais baixo, não muda de profissão, insiste em um setor que já não tem futuro ou está saturado e demora a tomar consciência de que é preciso mudar de ramo ou atividade”, diz.
É importante também manter o canal de comunicação aberto com o credor, para facilitar eventuais renegociações.
Segundo Barros, também as empresas de cobrança terão de entender a situação de desemprego dos devedores.
“A abordagem tem de ser diferente, um pai de família que perdeu o emprego ou mesmo um aposentado que se endividou demais têm de ser entendidos”, diz.
Em alguns casos, a saída será dar mais tempo para o devedor ajustar sua vida. “Forçar uma cobrança numa situação dessas pode acabar obrigando o credor a dar um desconto maior na renegociação, o que também não interessa ao banco ou à financeira”, explica.
É importante também orientar os devedores, que às vezes não entendem de onde veio a dívida e por que ela é muito maior que o valor original. “Quanto mais informado por consumidor, mais rápido ele sai do endividamento”, afirma Barros.
Ele observa que as pessoas reagem de forma diferente quando entendem de onde veio a dívida. “É diferente você dizer que alguém tem uma dívida de tanto e vai ser negativada de lembrar que ela comprou o material de construção no depósito perto da casa dela e é preciso acertar a situação”, explica Barros.
“A grande maioria das pessoas quer regularizar a situação, não quer ficar devendo, mas muitas vezes não entendem o problema ou não sabem se organizar para pagar”, diz.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Quer se comunicar melhor? Aprenda a ouvir

Uma comunicação de confiança tem menos a ver com quanto você diz e mais a ver com quanto você ouve

Conor Neill

São Paulo -- Um de meus primeiros mentores me disse: “Nunca confunda uma circular com a realidade”. Como jovem ingênuo de 22 anos, eu supunha que o pessoal de meu escritório compartilharia as informações de modo aberto e transparente a fim de atingir o objetivo comum da companhia. Precisei de várias semanas para encarar a realidade — não é possível eliminar a política das interações humanas.
Trabalhei em 13 empresas distintas, em quatro continentes, e em todas elas havia uma grande di­ferença entre o que diziam as regras do “como deve ser feito” e do que era realmente feito. Na verdade, esse problema ocorre não só nas com­panhias mas também entre casais, famílias, times esportivos, pais e escolas etc. Há um desafio de entendimento quase em todos os âmbitos que requerem ação coordenada.
Por que é tão difícil a comunicação? O fato é que nós julgamos a nós mesmos por nossas intenções, enquanto os outros nos julgam por nossas ações. Quando eu dou algum conselho a um colega, mes­mo que a intenção seja facilitar seu trabalho, ele reage com irritação, pois considera que estou cri­ticando seu jeito de fazer.
Essa é a essência do que é difícil na comunica­ção: nós vemos as ações e ouvimos as palavras do outro. O empresário que chega 8 minutos atrasado a uma reunião e depois proclama a importância “de respeitar os colegas” se mostra incoerente. Sua ação diz muito mais do que suas palavras.
Quando um líder de uma empresa me pede ajuda para a comunicação de sua liderança, eu me concentro em suas atitudes. Sua agenda demonstra que ele realmente leva em conta as pessoas que diz ser importantes? Se não for assim, primeiro devemos resolver isso.
Uma comunicação de confiança tem menos a ver com “quanto você diz” e mais a ver com “quanto você ouve”. Não é a quantidade de informação que cria a confiança corporativa, mas, sim, quanto a organização sente que as pessoas estão ouvindo e atendendo o que está sendo comunicado.
Nós acreditamos em pessoas reais, não em atores. Confiamos no indivíduo quando suas ações são coerentes com as palavras que diz. Nenhuma circular consegue esconder uma realidade que não aparece como mensagem por direito próprio. Como disse Mahatma Gandhi uma vez: “Minha vida é a minha mensagem”.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

5 queixas frequentes das empresas em relação aos jovens

reclamação alto falante

São Paulo – Ágeis, e, em grande parte das vezes, ambiciosos, os jovens têm algumas características que vão ao encontro das necessidades do mercado de trabalho atual. Mas muitos ainda deixam a desejar em relação a alguns aspectos, segundo o headhunter Felipe Brunieri, da Talenses.
“Em perfis mais jovens, as empresas têm sentido falta de algumas habilidades técnicas e comportamentais”, diz ele com base no feedback de empresas clientes.
Confira as principais queixas, segundo o headhunter:
1. Inglês não fluente
Esta é principal queixa das empresas, segundo o headhunter. Mesmo com boa capacidade de leitura e compreensão do idioma, tropeços na hora da conversação são bastante frequentes, sobretudo, entre profissionais da área comercial, de TI e também de engenharia.
“Nas áreas de finanças, fusões e aquisições, relações internacionais e marketing há mais pessoas com inglês fluente”, diz Brunieri.
Na opinião de Diego Leão, fundador do Personal Carreira, estudar o idioma é uma das dicas mais importantes para quem quer começar bem na carreira.
“Inglês fluente é um dos requisitos para participar dos grandes programas de trainee que são trampolins para a carreira dos jovens. É só ver o número de executivos de sucesso que foram trainees”, diz.
2. Conhecimento superficial
A “geração Google” encontra dificuldades na hora de aprofundar em temas mais técnicos, segundo Brunieri.“O acesso à informação é fácil, mas a profundidade desta mesma informação não é considerável”, diz o headhunter da Talenses. De acordo com ele, o problema é mais crítico em setores técnicos e de suporte em finanças, TI e engenharia.
O foco nos pontos fracos, em vez da atenção aos talentos naturais, é um erro comum, segundo Diego Leão. “Vejo muitas pessoas preferindo estudar assuntos em que têm mais dificuldade. Sempre digo que é mais importante investir nos pontos fortes, ou seja, explorar e se aprofundar naquilo que gosta e que vai bem”, diz.
3. Falta de concentração durante o expediente
A queixa é antiga e muitos a consideram bastante antiquada. Mas ainda há empresas que consideram redes sociais e aplicativos de mensagens os vilões da produtividade da geração Y. “O jovem precisa estar 100% conectado e isso pode atrapalhar, na opinião de alguns gestores”, diz.
Esta pode ser até uma reclamação exagerada, no entanto, é fato que o sucesso chega mais cedo para os proativos que não perdem tempo, segundo o fundador do Personal Carreira.
4. Expectativa de crescimento descolada da realidade
A vontade de crescer na carreira é vista com bons olhos pelo mercado. A ambição exagerada, não. “O problema surge quando ela não está de acordo com o que empresa tem a oferecer”, diz Brunieri.
Por isso, na hora de traçar metas e objetivos de carreira, o jovem deve levar em conta o tempo médio necessário para fechar ciclos e evoluir profissionalmente.
E esse aspecto varia de acordo com o segmento, de acordo com Brunieri. Indústrias de base, setor bens de capital e de mineração são tradicionalmente mais conservadores em relação ao tempo necessário para ser promovido, segundo o headhunter.Já empresas de tecnologia e do mercado financeiro permitem ascensão (principalmente salarial) mais rápida. 
“Existem etapas que devem ser cumpridas, porque as oportunidades aparecem para quem está, de fato, preparado”, diz Leão.
5. Pouco comprometimento com a empresa
Uma das principais preocupações dos departamentos de recursos humanos é em relação à alta rotatividade de pessoas. Na visão das empresas, jovens trocam de emprego, muitas vezes, diante do primeiro conflito profissional.
Do lado da geração Y, mais relevante do que o comprometimento com a empresa, é participar de projetos que façam sentido, diz Brunieri. A relação com o gestor direto também ganha relevância, segundo ele.
Assim, para evitar frustrações, a recomendação é olhar para estes aspectos antes mesmo de vestir o crachá de funcionário.
Isso porque, quando as mudanças de emprego são constantes, há que se levar em conta o risco para a carreira: o carimbo de profissional volátil.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Quando redes sociais se tornam profissionais

Não é de hoje que os intenautas brasileiros aparecem nas primeiras posições em estatísticas sobreuso de sites de relacionamento. O que nem todo mundo já se deu conta é que esses sites também podem se tornar estratégicos para recolocação profissional. Uma pesquisa realizada em março aponta que a internet e as redes sociais lideram as mídias mais procuradas quando se trata de busca por emprego ou informações sobre carreira.
Para além dos números, a experiência demonstra que as redes sociais são efetivas também na constituição de parcerias entre empresas e profissionais autônomos. O preferido é o LinkedIn, site de relacionamento com foco profissional lançado nos Estados Unidos em 2003, mas que chegou oficialmente ao Brasil somente em 2010.
– O uso do LinkedIn permite que tenhamos um canal de comunicação de nossos funcionários, clientes, fornecedores e um monte de malucos oferecendo produtos e soluções mirabolantes – considera Leonardo Roth Kunzler, 34 anos, diretor de uma empresa de TI em Porto Alegre.
Um desses “malucos” era o diretor de recursos humanos André Streppel, 29 anos. Ele propôs a Kunzler um serviço de recrutamento focado na área de tecnologia. Num primeiro momento, Kunzler desconfiou. Depois da primeira conversa, Streppel conseguiu fazer com que ele mudasse de ideia. Em dois meses de contrato, Kunzler já entrevistou mais de 30 pessoas em Porto Alegre e em São Paulo, sendo que seis candidatos foram contratados.
– Pelas redes sociais, todos os cadastrados são candidatos às vagas, sem a necessidade de que enviem seu currículo. Cabe ao RH encontrar as pessoas na rede – avalia Streppel.
O analista de sistemas Henrique Spiazzi, 27 anos, foi um dos recrutados por Streppel a partir do LinkedIn. Ele se cadastrou na rede em busca de possibilidades de trabalho no Exterior. Acabou sendo selecionado para trabalhar como desenvolvedor em Porto Alegre, oportunidade que impulsionou seu projeto pessoal de abrir uma empresa. Hoje, Spiazzi presta serviços de análise e desenvolvimento de sistemas, principalmente na área comercial.
– É uma ferramenta global que te abre portas e possibilita contatos para fechar negócios – diz Spiazzi sobre a rede social.
Entrevista presencial ainda é decisiva
Para o headhunter do escritório da Michael Page em Porto Alegre Murillo Lima as redes sociais devem servir como ferramenta adicional nos processos de seleção, mas não são decisivas. Aindavale a entrevista para decidir.
– É útil para chegar até os nomes, mas não invalida a entrevista presencial para avaliar realmente o perfil do candidato. Precisa ter um contato pessoal – diz Lima.
Em sua atividade, Lima afirma usar bastante as redes LinkedIn, Facebook Twitter, pois elas permitem ir além do currículo.
– No caso do LinkedIn, você tem relatórios de amigos, colegas de trabalho e até chefes dando recomendações profissionais. Você consegue medir o número de empresas que ele passou, o estilo do profissional, os grupos que ele faz parte. No Facebook e no Twitter, por exemplo, você consegue ver até a disposição pessoal do candidato, que tipo de assuntos lhe interessam – exemplifica.
A facilidade de conexão exige, ao mesmo tempo, abertura e cautela, tanto de trabalhadores quanto de empregadores. De acordo com Lima, é mais comum do que se pensa empresas usarem como justificativa para desligar profissionais o fato de eles estarem ativos em redes sociais de carreira.
– Não necessariamente o fato de estar conectado significa que ele está querendo sair. O empregador não pode fechar o profissional dentro da empresa, ele deve dar liberdade para que o funcionário possa olhar e comparar – recomenda.
Da mesma forma, é preciso ser prudente ao compartilhar informações pessoais nas redes. Se, por um lado, elas podem ajudar na socialização com os colegas e chefes, por revelarem aspectos que não ficam aparentes no escritório, por outro, os excessos podem causar problemas.
– É importantíssimo não expor a empresa e o cargo, tendo o cuidado de não misturar essas informações com a vida pessoal – destaca Lima.
Retirado de: http://revista.penseempregos.com.br/especial/rs/editorial-empregos/19,1214,3541614,Quando-redes-sociais-se-tornam-profissionais.html